Cada tipo de vacina tem características próprias. Por exemplo: como deve ser aplicada no animal, quando deve ser utilizada, como deve ser conservada e qual o seu tempo de validade. Todas as recomendações da vacina devem ser seguidas à risca.
A imunidade oferecida pelas vacinas não entra em ação logo após a vacinação. O tempo para a imunização varia de acordo com cada vacina, mas os veterinários recomendam que o animal não se exponha nos primeiros 21 dias depois de vacinado. Durante este período o animal poderá adoecer.
A escolha da vacina é outro fato que não deve ser esquecido pelos donos de cães e gatos. O laboratório que produz a vacina deve ser confiável e fiscalizado pelos órgãos competentes. Geralmente as vacinas importadas são as mais indicadas, já que passam por uma fiscalização mais rigorosa.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
PRECAUÇÕES . Antes da vacinação, os filhotes devem ser vermifugados aos 15 dias de vida, e receber o reforço aos 30 dias; . O animal só deve ser vacinado em bom estado de saúde; . Os filhotes de cães não devem ser vacinados com menos de 45 dias de idade; . O intervalo entre as vacinas pode ser de, no mínimo, 21 dias; . A vacinação funciona melhor quando dada em um animal saudável; . Os animais não devem ser vacinados após longas caminhadas, pois o cansaço é um fator de estresse. | ||||||
Doenças que são prevenidas:
Cinomose: É uma virose altamente contagiosa que afeta cães de todas as idades. A taxa de mortalidade da doença também é alta e, nos casos avançados da doença, os veterinários chegam a recomendar a eutanásia, já que a doença deixa conseqüências neurológicas graves. Sintomas: febre, apatia, perda de peso, pneumonia, alteração de comportamento, convulsões, entre outros.
Coronavirose: Doença causada por um vírus, a coronavirose provoca vômitos e diarreia aguda. A taxa de mortalidade é relativamente mais baixa. Sintomas: alguns animais não chegam a apresentar nenhum sintoma, os mais freqüentes, no entanto, são diarreia, vômito e mal estar.
Hepatite: A doença é causada pelo vírus canino tipo 1, transmitido através de contato com o ambiente ou através de contato com animais contaminados. Há também casos de infecção superaguda, na qual os animais infectados morrem horas após apresentarem os primeiros sintomas. Sintomas: febre, dor abdominal, vômitos e diarreia, entre outros.
Adenovirose: Há dois tipos da doença. O tipo 1 provoca hepatite infecciosa e pode levar à morte. O tipo 2 provoca infecção respiratória e é um dos agentes causadores da tosse do cão.
Parainfluenza: É uma doença causado pela combinação do vírus da parainfluenza, o adenovírus e a bactéria bordetella bronchiseptica .A doença, também conhecida como tosse de cão, afeta o aparelho respiratório, provocando febre, rinite, tosse e conjuntivite.
Leptospirose: Doença comum a homens e animais, a transmissão ocorre após o contato com a urina de roedores infectados com a bactéria leptospira. Sintomas: febre, depressão, perda de peso, vômitos, dores musculares, problemas renais e hepáticos e icterícia, caracterizada pela cor amarelada da pele.
Parvovirose: Virose altamente contagiosa que afeta cães de todas as idades, atingindo com mais freqüência cães de até seis meses. A doença causa enterite, que é uma inflamação intestinal. Sintomas: febre, diarreia com sangue, depressão e perda de apetite.
Tétano: O tétano pode ser transmitido através de mordida de animais infectados e cortes por objetos infectados. A doença causa espasmos musculares e paralisia. É recomendado que os animais repitam a vacina antes de cirurgias.
Raiva: A raiva é a doença mais perigosa que atinge cães e gatos. Além de não ter cura, ela pode ser passada aos seres humanos. A vacina anual é a única forma de manter o seu bicho de estimação longe da doença. A raiva é transmitida através da saliva dos cães infectados. Dez dias antes de apresentar os primeiros sintomas da doença, o vírus da raiva já pode ser transmitido. Em 90% dos casos, a raiva é transmitida por meio de mordida de cachorros e em 5% por arranhões ou mordidas de gatos. Os 5% restantes são transmitidos por morcegos, lobos, chacais e outros animais.
É necessário ter cuidado até mesmo com os cães que estão com a vacina em dia. Caso um cão vacinado seja atacado por outro cão infectado, ele poderá eliminar o vírus através da saliva, durante o segundo e o 16º dia após a mordida. Por isso, se a pessoa for mordida por qualquer cão, inclusive os vacinados, deve procurar um posto médico. O cão vacinado que for mordido, porém, não sofre nada, porque está imunizado.
Os cães podem apresentar duas formas da raiva: a raiva furiosa e raiva paralítica. No primeiro tipo o animal altera completamente os seus hábitos. Na fase inicial da doença, o cachorro procura se esconder em lugares escuros, demonstra intranquilidade, procura água com freqüência, mas dificilmente consegue beber. Também apresenta salivação excessiva e recusa alimentos. Essa fase geralmente dura cerca de três dias.
Na segunda fase da raiva furiosa, os primeiros sintomas aumentam de intensidade. Os cães mordem qualquer objeto disponível e ficam desorientados. Quando conseguem fugir de casa, atacam outros cães e gatos. Depois dessa fase, o cão começa a apresentar paralisias de laringe e faringe, aumentando a salivação.
Na terceira e última fase o cão desenvolve outras paralisias, como do maxilar inferior, o que impossibilita que ele feche a boca, e do tronco, fazendo com que o animal fique apenas deitado. Nesta fase, que dura cerca de dois dias, o cão também pode apresentar convulsões. O animal morre devido à paralisia dos músculos respiratórios.
Ao contrário da raiva furiosa, com raiva paralítica o cão não apresenta irritação, mas apresenta estado letárgico (sonolento). Geralmente ele não morde. Os primeiros sintomas são parecidos com a primeira fase da raiva furiosa: ele tem medo da luz, procura se esconder em lugares escuros e fica intranquilo. Depois, surgem as paralisias do maxilar inferior, deixando o cão sempre de boca aberta, e das patas dianteiras. O animal morre em menos de três dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário